sexta-feira, 27 de maio de 2016

Caldeira Aquatubular


Somente foi possível a obtenção de maiores produções de vapor a pressões elevadas e altas temperaturas com o aparecimento deste tipo de caldeira (tubos de água). A Figura representa uma seção transversal de uma caldeira aquotubular com dois tambores (tubulão de vapor e o tubulinho, ou tubo de lama). Um feixe tubular de água compõe a parte principal de absorção de calor, sendo que no interior dos tubos circula a água e por fora os gases quentes através do caminho formado pela alvenaria e chicanas internas.



A água é vaporizada nos tubos que constituem a parede mais interna. Recebendo calor primeiro, vaporiza e sobe até o tambor superior, dando lugar à nova quantidade de água fria que será vaporizada, e assim sucessivamente. Este tipo de circulação de água, provocada apenas pela diferença de peso específico entre a água ascendente e descendente, é característica das chamadas caldeiras com circulação natural.À medida que a caldeira aquotubular aumenta sua capacidade, aumentam também seu tamanho, a quantidade de tubos e, por conseqüência, as perdas de cargas no circuito hidráulico, tornando a circulação por meio de bombas necessária. São as chamadas caldeiras de circulação forçada.

A produção de vapor nestes tipos de caldeira pode atingir capacidades de 600 até 750 t/h com pressões de 150 a 200 kgf/cm2 temperaturas de 450 a 500oC, existindo unidades com pressões críticas e supercríticas.

Fonte: Eficiência Energética no Uso de Vapor. Rio de Janeiro: Eletrobrás, 2005.




Inspcal - Inspeção de Caldeiras e Vasos de Pressão 
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